26 de fev. de 2011

Técnicas de redação


 A redação divide-se em tema, título, introdução, desenvolvimento e conclusão.
              redação pode ser em primeira ou terceira pessoaou mista, tal como no caso da literatura russa, vista em algumas obras de Dostoiévski.
           tema é o foco do trabalho, o assunto que será desenvolvido.
           título deve ser condizente com o tema. Ex: Se o tema for ecologia, o título deve ser a respeito dele, tipo “A fauna brasileira”.
           introdução deve, na forma clássica, versar sobre três itens que serão desdobrados nos três parágrafos seguintes, no caso; um item por parágrafo. Ex: A fauna brasileira possui uma intrínseca relação com o meio ambiente. É nesse meio entre o homem e a fauna que estabelece-se a relação homem-natureza.
           No caso, fauna brasileira, meio-ambiente e homem-natureza serão as três primeiras palavras-chave, uma para cada parágrafo.
           desenvolvimento consiste em três parágrafos após a introduçãoum parágrafo por palavra-chave, na ordem em que surgiu.
           A média de linhas para cada parágrafo da redação fica em torno de 06, sendo 04 linhas o mínimo. Procure nunca ultrapassar 08 linhas por parágrafo.
           conclusão é a síntese, resumo sintético da introdução e do desenvolvimento. Na conclusão é obrigatório um início técnico, como por exemplo: “De acordo com o acima exposto, concluo que...”, “dado o desenvolvimento posto, chego à conclusão de que...”, “Sendo assim, concluímos que...”, etc...
           Após o início da conclusão, coloca-se o resumo das palavras-chave, na ordem em que foram desenvolvidas, é um resumo do desenvolvimento.
           Abaixo, um esquema da redação.

ESQUEMA DA REDAÇÃO .

1-Tema.
2-Título.
3-Introdução.
3.1-Palavras-chave da introdução.
4-Desenvolvimento( Três parágrafos ).
4.1-Primeira palavra-chave.
4.2-Segunda palavra-chave.
4.3-Terceira palavra-chave.
5-Conclusão( E assim concluímos que...+ síntese das palavras-chave e término( uma reflexão ou consideração final).

O texto poderá ser  narrativo, descritivo ou dissertativo.

        Narração

       Narração é o nome dado ao texto em que alguém ( o narrador) conta uma história em que há personagens que executam ações num espaço físico de tempo. O desenrolar, as peripécias da história constituem o enredo da narrativa, que pode ser elaborada em verso ou prosa. A narração é o estilo pelo qual se pode  escrever como se fosse outra pessoa e, neste caso, o texto não expressa, obrigatoriamente, a verdade do autor.
      É a modalidade de redação na qual contamos com um ou mais fatos que ocorreram em determinado tempo e lugar envolvendo personagens. Constitui o relato de uma progressão de fatos, dispostos em sequência temporal.  A narração pode ser feita em 1ª ou 3ª pessoa.

Ex: Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
(Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)

Escolhido o tipo de narrador que vai usar, anote e reflita sobre os elementos básicos de sua narração:

_ fato - o que vai narrar
_ tempo - quando o fato ocorreu
_ lugar - onde o fato se deu
_ personagens - quem participou do fato
_ causa - motivo que determinou a ocorrência ( por que?)
_ modo - como se deu o fato e consequências

FORMAS DE DISCURSO


Discurso direto;

Discurso indireto;

Discurso indireto livre.

  • DISCURSO DIRETO


É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.

Podemos enumerar algumas características do discurso direto:

- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;

- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.

Exemplo:

O juiz disse:

- O réu é inocente.

  • DISCURSO INDIRETO


É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.

No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.

Ex:

A advogada disse que seu cliente era inoscente.

  • DISCURSO INDIRETO LIVRE


É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.

Ex:

Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).                                                                                                                                                                                                      

Descrição

Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.





Aline Barros & Cia 2 - Dança do Quaquito HQ

Porgi, amor, qualche ristoro (Le nozze di Figaro)

24 de fev. de 2011

27 de fevereiro - Dia do Livro Didático

Muitas vezes, o livro didático é a única forma de acesso da criança à leitura e à cultura letrada. Suas principais funções são transmitir conhecimentos, desenvolver capacidades e competências, consolidar e avaliar o conteúdo estudado.
Recurso didático fundamental, sua distribuição gratuita aos estudantes da rede pública é assegurada pelo Estado.
Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o livro didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.
A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.
Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.
Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).
Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.
Fonte: (Ministério da Educação)
Imagem: (Meramente ilustrativa)
Livros
por Adelaide Love
 
 
Os livros, penso que são 
Como portas encantadas, 
Que levam a lindas terras, 
Onde moram anões e fadas. 

Lugares longe e tão belos 
Aonde eu não podia ir, 
Mas, agora, com esta porta, 
É só ter cuidado e... abrir.

Mobilidade Interna SEEDUC - Unidades Escolares Vocacionadas ao Esporte

https://www.seeduc.rj.gov.br/servidor/mobilidade-interna#h.n0evyrt6dvnm