20 de set. de 2011

Diário de Bordo - 8 de novembro de 2005

OS PIRATAS EXISTEM!

Na nossa segunda volta ao mundo na trilha de Magalhães, (1997-2000) enfrentamos em nossa rota muitos perigos, ao passarmos por regiões onde aconteciam ataques de piratas. Fomos vítimas de uma tentativa, mas conseguimos fugir.
Muitas pessoas, e mesmo navegadores sem conhecimento ou informações atualizadas, acham que o assunto é ficção, mas o perigo é real e está aumentando pelos mares do mundo. Os piratas atacam veleiros, barcos de mergulho e navios de carga. Mas o mais recente ataque foi a um navio de cruzeiro!
Na semana passada, no dia 5 de novembro, o navio Seabourn Spirit navegava pelo noroeste da África, no oceano Índico, na costa da Somália quando foi atacado por dois pequenos barcos com piratas armados.
O incidente ocorreu no início da manhã, por volta das 05:30. Os passageiros foram acordados com o barulho de tiros e explosões de granadas. O capitão Sven Erik Pedersen ordenou que todos os passageiros fossem imediatamente para o salão principal, na área interna do navio, para ficarem protegidos, longe da área aberta, exposta ao perigo. O capitão fez de tudo para evitar que os piratas subissem a bordo.
A tripulação do navio iniciou imediatamente ações de proteção e ações evasivas utilizando armas sônicas, e os homens armados dos dois pequenos barcos não tiveram como subir a bordo. O navio, então, saiu da área de risco.
O Seabourn Spirit tinha, no momento do ataque, 151 passageiros e 161 tripulantes. Destes, apenas um tripulante foi levemente ferido por estilhaços. O navio sofreu apenas arranhões na pintura e pequenos amassados que não comprometem sua estrutura.
O cruzeiro estava se dirigindo para Mombasa, no Quênia, o último destino de um roteiro de 16 noites que saiu de Alexandria, no Egito. O último destino foi mudado para as ilhas Seicheles.
Nesse mesmo local, em 1993, o veleiro Serenité de amigos nossos franceses, foi atacado por piratas e seu proprietário foi baleado e morreu ao tentar evitar o ataque e defender sua tripulação.
As empresas que têm navios que passam por esta região deverão evitar estes locais por um bom tempo para a segurança de seus hóspedes.

1) O texto fala sobre aventuras vividas no mar.
a) Qual é o ambiente onde essas aventuras são vividas? Descreva-o de acordo com as pistas que o texto oferece.



b) O texto cita duas referências do tempo em que esses episódios aconteceram.

• O que aconteceu entre os anos de 1997 e 2000?



• O que aconteceu em 5 de novembro?





• O fato que aconteceu no dia 5 de novembro é referente a que ano?



c) O texto fala sobre diversas pessoas.

• Quem eram os personagens envolvidos no episódio que ocorreu entre 1997 e 2000?



• Quem eram os personagens envolvidos no episódio que ocorreu em 5 de novembro?


2) As aventuras narradas no texto são reais ou ficcionais?



Retire do texto um trecho que comprove sua resposta.




3) Qual é a intenção dos piratas ao atacarem as embarcações?





4) Leia o trecho abaixo, que foi retirado do 4° parágrafo:

" O incidente ocorreu no início da manhã, por volta das 05:30."

• A que incidente o trecho está se referindo?





5) O texto é narrado por Heloísa. No entanto, no 1° parágrafo ela usa várias palavras que dão idéia de que ela não estava sozinha ao vivenciar aquela experiência.

• Grife, no texto, todas as palavras que confirmam essa afirmativa.

Texto I - Estou com saudade de ficar bom. Escrever é conseqüência natural. (Jorge Amado, na Folha de São Paulo, 22/10/96)
1) Segundo o texto:
a) o autor esteve doente e voltou a escrever.
b) o autor está doente e continua escrevendo.
c) O autor não escreve porque está doente.
d) o autor está doente porque não escreve.
e) o autor ficou bom, mas não voltou a escrever.

2) O autor na verdade tem saudade:
a) de trabalhar
b) da saúde
c) de conversar
d) de escrever
e) da doença

3) “Escrever é conseqüência natural.” Conseqüência de:
a) voltar a trabalhar.
b) recuperar a saúde.
c) ter ficado muito tempo doente.
d) estar enfermo.
e) ter saúde.
TEXTO V
A mente de Deus é como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo. (Américo Barbosa, na Folha de São Paulo)
4) No texto, o autor compara:
a) Deus e internet
b) Deus e mundo todo
c) internet e qualquer um
d) mente e internet
e) mente e qualquer um

5) O que justifica a comparação do texto é:
a) a modernidade da informática
b) a bondade de Deus
c) a acessibilidade da mente de Deus e da internet
d) a globalização das comunicações
e) O desejo que todos têm de se comunicar com o mundo.

6) O conectivo comparativo presente no texto só não pode ser substituído por:
a) tal qual
b) que nem
c) qual
d) para
e) feito
7) Só não constitui paráfrase do texto:
a) A mente de Deus, bem como a internet, pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.
b) No mundo todo, qualquer um pode acessar a mente de Deus e a internet.
c) A mente de Deus pode ser acessada, no mundo todo, por qualquer um, da mesma forma que a internet.
d) Tanto a internet quanto a mente de Deus podem ser acessadas, no mundo todo, por qualquer um.
e) A mente de Deus pode acessar, como qualquer um, no mundo todo, a internet.

Texto- IIMarx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96)
8) Segundo o período inicial do texto, para Marx Deus:
a) traz imensa alegria ao povo.
b) esclarece o povo.
c) deixa o povo frustrado.
d) conduz com segurança o povo. 

e) tira do povo a condição de raciocinar.
9) Segundo o autor, Marx:
a) mentiu deliberadamente.
b) foi feliz com suas palavras.
c) falou sobre o que não sabia.
d) equivocou-se em parte.
e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido.

10) O sentimento que Marx teria demonstrado e que justifica a resposta ao item anterior é:
a) leviandade
b) orgulho
c) maldade
d) ganância
e) egoísmo

11) Infere-se do texto que Deus deve ser:
a) amado
b) conceituado
c) admirado
d) sentido
e) estudado
1- c  2- d  3- b  4- d  5- c  6- d  7- e  8- e 9- c 10- a 11- d

Felicidade

A felicidade é aquilo que todos buscam, adotando, porém, caminhos diversos para alcançá-la. Uns imaginam encontrá-la através das riquezas, porque supõem que com dinheiro tudo se compra e que a felicidade é uma mercadoria como outra qualquer. A verdade, porém, é que há muitos ricos que morrem de tédio, e que as mais altas taxas de suicídio se registram nos países e nas camadas mais ricas. Outros, imaginam encontrar a felicidade na afluência de prazeres; desde os mais altos prazeres do espírito, o prazer da descoberta e da criação intelectual, o prazer estético, até os prazeres que mais de perto confiam com a animalidade: a sexualidade e a glutoneria. Outros, enfim, esperam alcançá-la na fruição da honra, do prestígio que acompanha, em geral, o exercício do poder. No entanto, é certo que o dado mais confirmado na experiência e da sabedoria humana é este: a felicidade, no seu sentido pleno, é inatingível na Terra. Na melhor das hipóteses, quando o homem, mediante os mais penosos esforços, conquistou o poder, os prazeres ou a riqueza, nos quais cria encontrar a chave da felicidade, atingiu já o início de um período de senescência que lhe limita as possibilidades subjetivas de fruição daquilo que ambicionara. Aí reside o que poderíamos chamar o paradoxo ou o equívoco fundamental da felicidade: sempre desejada e nunca realizável. (Fernando Bastos de Ávila)
1) Segundo o autor, quais são os três supostos caminhos que levariam o homem à felicidade?
2) Qual a conclusão do autor a respeito da “felicidade”?
3) Delimite o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão; resumindo-o:
4) Comente e opine sobre o trecho: “...com dinheiro tudo se compra e que felicidade é uma mercadoria como outra qualquer”:
5) Você concorda com tudo o que o autor afirma no texto? Se não, esclareça os pontos em que você discorda, justificando suas opiniões, claro!
6) Pra você, o que é felicidade? Escreva um pequeno poema, em verso, respondendo a esta pergunta, com várias respostas;
7) Você é feliz? Por quê?

19 de set. de 2011

Interpretação de texto - Bula


Balas para Crescimento

INFORMAÇÕES AO PACIENTE: Este medicamento deve ser mantido ao alcance de crianças, adultos e idosos para ser usado sempre que necessário.

APRESENTAÇÃO: Pacote com 50 balas coloridas.
COMPOSIÇÃO: Cada bala contém ingredientes em grandes dosagens.
Amizade........................................mg de verdade
Amor..............................................mg incondicional
Beleza.............................................mg do coração
Esperança......................................mg de determinação
Fé....................................................mg da alma
Fraternidade.................................mg de compaixão
Humildade....................................mg de simplicidade
Companheirismo..........................mg de boas atitudes
Outras virtudes............................mg sem limites
INDICAÇÕES:
Bala rosa – traz para você a simpatia das pessoas à sua volta.
Bala branca – acalma a agitação e garante a paz.
Bala vermelha – combate o desânimo.
Bala verde – é vacina para quem estiver aborrecido e magoado.
Bala amarela – ajuda a pensar na solução de problemas.
Bala azul – acalma, reforça o bem-estar e o sossego.

CONTRA INDICAÇÕES: Pessoas egoístas e mesquinhas que não se dão a oportunidade de mudar.

REAÇÕES ADVERSAS: Pode causar dependência. Durante o tratamento, o paciente poderá apresentar sintomas de bem-estar e verificar que está se tornando uma pessoa melhor.

POSOLOGIA: Crianças, ingerir uma bala diferente uma vez por dia. Adultos, ingerir todas as balas duas vezes por dia.

VALIDADE: Agora e sempre.

1. Esse tipo de texto serve para:
a) (     ) instruir e informar.                                                         
b) (     ) instruir e divertir.
c) (     ) instruir e partilhar um sentimento.
d) (     ) instruir e divulgar algo.

2. No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:
a) (     ) as situações contra indicadas no medicamento.
b) (     ) os componentes que fazem falta ao homem.
c) (     ) os elementos que formam o medicamento.
d) (     ) os produtos que causam aborrecimentos.

3. Quem pode usar esse medicamento?
a) (     ) Pessoas egoístas e mesquinhas.
b) (     ) Todas as pessoas.
c) (     ) Pessoas que não se dão a oportunidade de mudar.
d) (     ) Pessoas que querem viver melhor.

4. Como os adultos devem tomar essa medicação?

5. “Bala rosa – traz para você a simpatia das pessoas à sua volta”. Nessa frase, as palavras em destaque indicam:

a) (     ) 1º pessoa.
b) (     ) 2ª pessoa.
c) (     ) 3ª Pessoa.

18 de set. de 2011

Interpretação de texto

JOÃO-DE-BARRO ENGENHEIRO (Adaptado de André de Carvalho)

Dona Graúna era a professora velha e boazinha que ensinava às avezinhas da floresta a ler, escrever e contar. Tinha os olhos pequenos e óculos enorme por cima do nariz e, quando se zangava, ficava de cara vermelha e agitava as asas.
Acontece que, quase sempre, dona Graúna estava de cara vermelha e agitando as asas, porque todos os seus alunos eram levados da breca. Todos, não. Havia Joãozinho, um pássaro pardo e estudioso, que ficava quieto, prestando atenção à aula, enquanto os outros faziam estripulia.
Dona Graúna elogiava: “Este Joãozinho vai longe... É aluno como os do meu tempo”. E aí ficava falando duas horas de como era no tempo dela.
Enquanto os outros alunos pintavam os nomes nas paredes, saltitavam de carteira em carteira, cochichavam recados, sujavam os móveis e faziam artimanhas, o Joãozinho estudava.
E, quando não estava na aula estudando, quase nunca acompanhava os colegas pelos passeios na floresta. Tinha uma mania esquisita e todos riam dele. Joãozinho gostava de ficar brincando com barro. Ia para a beira dos regatos e ficava amassando barro, bom o bico, fazendo coisas. Um dia, quando o Pintassilguinho o viu brincando, pôs-lhe um apelido gozado: João-de-Barro. Depois disto, todo o mundo na escola passou a chamá-lo assim. Mas Joãozinho não se importava com o apelido e, para dizer bem a verdade até gostava dele.
Uma manhã, saiu de casa com aqueles planos todos e, escolhendo um jenipapeiro bem bonito, começou a trabalhar. Ia ao regato, amassava barro e o trazia no bico, até o galho escolhido, no pé de jenipapo. Seus antigos colegas, como sempre, passaram por ali e riam dele. Achavam muito engraçado aquelas paredes fracas que o Joãozinho estava erguendo, no alto da árvore.
Mas, depois de um mês, ninguém mais ria. Até pelo contrário, todos tinham os olhos arregalados de espanto: Joãozinho havia construído, no alto da árvore, um palacete, com dois andares, portas e tudo. E havia se mudado de um feio ninho de capim – como os de todos os seus amigos – para aquela casinha linda!
Ah! Aí é que foi. Nunca a passarela da floresta teve tanta inveja. Mas o que fazer? Nenhum dos outros passarinhos tinha sido bom estudante e nem tinha conhecimentos e técnica para fazer planos e projetar uma casinha daquelas. E tiveram mesmo de se contentar em continuar vivendo em ninhos de capim.
Até hoje, só João mora em casa de barro sólida e bonita. E é o único pássaro arquiteto da natureza.


VOCABULÁRIO

1. Assinale a expressão que tem o mesmo significado das expressões abaixo:

a) Todos os alunos de dona Graúna eram levados da breca.
( ) eram muito comportados.
( ) eram um pouco bagunceiros
( ) eram muito bagunceiros


b) “...e, para dizer bem a verdade até gostava dele”.
( ) falar francamente
( ) falar com alegria
( ) falar com tristeza

c) Dona Graúna agitava as asas quando se zangava.
( ) fechava as asas
( ) encolhia-se toda
( ) mexia as asas

2. Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando os antônimos:
(Cuidado! Vão sobrar parênteses!)


( 1 ) velha                ( ) terminou
( 2 ) estudioso         ( ) falavam alto
( 3 ) cochichavam    ( ) iniciou
( 4 ) trazia               ( ) falavam baixo
( 5 ) começou          ( ) vadio
                              ( ) nova
                              ( ) levava



INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1. Leia atentamente o texto.


2. Complete:

O texto é formado de ____ parágrafos. Numere-os.

3. Copie do texto o elogio de Dona Graúna a João-de-Barro.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


4. Numere de 1 a 5, pela ordem dos acontecimentos no texto:
( ) Os pássaros sentem inveja de João-de-Barro.
( ) João-de-Barro inicia a construção de sua casa.
( ) Os pássaros zombam de João-de-Barro.
( ) João-de-Barro passa a morar numa casa de barro.
( ) João-de-Barro dedica-se ao estudo.

5. Numere a 2ª coluna pela 1ª:

( 1 ) Os pássaros sentiram inveja de Joãozinho ( )porque ele era bom aluno.
( 2 ) Dona Graúna elogia Joãozinho ( )quando viram sua casa.
( 3 ) Os outros pássaros brincavam ( )depois que construiu sua nova casa
( 4 ) João-de-Barro deixou o ninho de capim ( ) porque não se interessava
pelos estudos.

Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha

Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer no escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Atividades:

1) Qual o título do poema?
R=____________________________________________________________

2) Quem é o autor (a) do poema?
_______________________________________________________________

3) De quantos versos é composto o poema? E de quantas estrofes?
Versos =________________________________
Estrofes =_______________________________

4) Você concorda com estes direitos que a autora descreve no seu poema? Você acrescentaria mais alguns direitos? Quais?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

17 de set. de 2011

Numa feira de agropecuária, um fazendeiro do Mato Grosso do Sul encontrou-se com um Fazendeiro do estado do Tocantins: 
O Fazendeiro do Mato Grosso do Sul perguntou:
- Cumpadre! Se o senhor não se importa deu perguntar, Qual é o tamanho da sua fazenda?
O Fazendeiro do Tocantins respondeu:
- Oía cumpadre! Acho que deve di dar uns quatrocentos hectare é piquinina! E a sua?
Como o fazendeiro do Mato Grosso do Sul era do tipo meio arrogante e cheio de mania de grandeza ele foi logo esnobando o outro fazendeiro dizendo: 
- Cumpadre! O senhor sabe que eu nunca me interessei de contá eu só sei que eu saio de manhã bem cedinho e quando é meio dia eu ainda nem cheguei na metade da propriedade.
- Eu sei cumpadre!...Eu sei! No começo eu também andava de carroça...Squenta não!...Guenta firme cumpadre! Tenho certeza que tudo vai melhorar!

 
Edilson Rodrigues Silva
Retrospectiva Histórica do Supervisor Educacional - Supervisão Escolar

Período colonial até 1841
Prof:Rosâne Modesto

-Educação em moldes europeus (ações missionárias);
-Função do supervisor: inspecionar, avaliar e controlar no âmbito educacional-somente em 1809, com a nomenclatura de “inspetor geral”;
-A profissão de supervisor surgiu no período da Revolução Industrial, dentro das fábricas;
-O supervisor exercia função de controle e vigilância dos profissionais;
-A supervisão inicia ação em instituições educacionais após à Revolução Industrial;
-Em 1841 a supervisão volta o foco para as práticas do professor, sem preocupação com a formação do profissional;
-Educação voltada para uma elite privilegiada da sociedade;
-Critérios de aferição do rendimento escolar, visando eficiência.

Do ano de 1841 a 1930

1841 a 1871 (30 anos)
-Foco do supervisor = inspecionar a prática do professor, com abordagem disciplinar;
-Supervisor e professor não precisavam de formação profissional;
-Não havia preocupação com as relações dentro da escola;
-Objetivo principal = melhorar o desempenho da escola.
A partir de 1880
-Ações do supervisor = controle, vigilância, estabelecimento de padrões comportamentais, determinar e apresentar diretrizes de trabalho;
-Objetivo = manter o padrão de excelência;
-Cabe ao supervisor julgar e premiar os bons profissionais, que ajudam a manter o poder do conhecimento.
Início do sécXX(1900)
-Supervisor já seleciona profissionais especialistas para a equipe docente;
-Início da preocupação com o aprendizado do aluno.
1925 a 1930
-Mudança do foco educacional;
-A importância crescente das ciências comportamentais gera uma preocupação com a formação integral do aluno;
-descentralização do ensino, com a cooperação do grupo, através de uma liderança democrática;
-Função do supervisor: mediar a relação entre os diversos partícipes do processo educacional.

Período de 1930 a 1950

-Era Vargas = insatisfação popular;
-A sociedade brasileira numa nova fase exigia mão de obra qualificada e para tal, era preciso investir na educação;
-1930- Ministério da Educação e Saúde Pública
Novos profissionais = inspetores-serviços de inspeção;
-Com a reforma Francisco Campos, a inspeção deixa de ser predominantemente fiscalizadora para assumir o caráter educacional;
-1931-Anísio Teixeira assumiu o cargo de diretor da Instrução Pública da Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro.
-Defender um projeto pedagógico mais amplo nas possibilidades de democratização da sociedade brasileira;
-1932-Anísio Teixeira- Manifesto dos Pioneiros da Educação nova (preocupação com o papel político-social da escola. Deixou reflexões e preocupava-se com a qualidade da educação brasileira-reforma de ensino secundário;
-1942- Supervisão Educacional + Caráter  de orientação pedagógica à sua prática, além do administrativo e da inspeção;
-Lei Orgânica do Ensino Secundário no.4244.

Nos anos 50


-Objetivo = estabelecer uma política desenvolvimentista e promover uma transformação social;
-Paulo Freire- representa a esperança por meio de seu método de alfabetização apresentado como uma solução eficaz, proporcionando mudanças sociais significativas em razão do contexto nacional e internacional, em que o analfabetismo e o desenvolvimento se destacam, principalmente na educação brasileira;
-Entre os anos de 1953 e 1963, foi criada a campanha de aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES) pelo decreto no. 34.638, objetiva a qualidade do ensino por meio do treinamento de recursos humanos e foi desenvolvido o Programa Americano-Brasileiro de Assistência ao Ensino Elementar (PABAEE);
-Primeira turma de supervisores escolares para atuar no ensino elementar;
-Um grupo de supervisores foi formado pelo Programa Americano-Brasileiro de Assistência ao Ensino Elementar (PABAEE), com o objetivo de modernizar o ensino e preparar professores leigos que priorizam o estudo dos métodos e das técnicas de ensino, no qual se tornou como uma grande inovação pedagógica no Brasil.

A década de 60

-O golpe militar trouxe grande retrocesso à Educação Brasileira, porém algumas conquistas;
-Período em que a supervisão retoma o seu papel de controle da qualidade do ensino pelo controle curricular como base da qualidade do ensino;
-Em 1961 suge a primeira LDB e nela constam dois artigos fazenda referência à Supervisão Escolar;
-Em 1968, a Lei no.5.540/68 exige a formação em nível de graduação do supervisor e faz com que ele exerça a função de controlar a qualidade do ensino e promover sua real melhoria.

Década de 70

-Criação do estado do Rio de Janeiro;
-Criação de uma Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Rio de Janeiro;
-Promulgação da Lei 5.692/71-Diretrizes e Bases do ensino de 1º.e 2º. Graus, promovendo nova mudança na ação da Supervisão que ganha força institucional e dois campos de atuação: a de inspeção administrativa e a da assistência técnico-pedagógica, ampliando sua ação de especialista;
- Em agosto de 76 o MEC promoveu o I Seminário de Supervisão Pedagógica com o objetivo de traçar um parâmetro nacional sobre assuntos pedagógicos;
-!978- I Encontro Nacional de Supervisores de Educação para busca da identidade da profissão de Supervisão Educacional, considerando o momento de grandes e significativas mudanças no quadro educacional por meio da legislação vigente (no R3-Porto alegre);
-Durante este tempo o sistema de Supervisão Educacional foi estruturado no Estado em três níveis de atuação: central, regional e local, tornando-se uma função independente que garantiria a eficiência da tarefa educativa como um todo, por meio do controle da produtividade do trabalho docente.

Agosto -1979

-Decretação do Ato Institucional no.5, chamado AI-5;
-Em 1979, foi assinada a Lei de Anistia Política;
-Em 1979 no II ENSE quando se efetiva o início do processo de abertura política no país, trazendo a revogação do Ato Institucional AI-5, a decretação da anistia aos exilados e presos políticos, a suspensão da censura à imprensa, a concessão do direito de reorganização partidária e o ressurgimento do movimento operário brasileiro;
-Fortalecimento da Supervisão Educacional com uma retomada da prática para a construção de novas diretrizes.

Nos anos 80

-Marcado pela influência do funcionalismo a prática burocrática predominante e a crítica da ação da supervisão chegaram ao nível máximo, a ponto de serem eliminadas das escolas. Em algumas escolas, o papel do supervisor foi absorvido por outros profissionais ou simplesmente extinto;
-O supervisor,no entanto, conseguiu reverter essa situação e manteve-se engajado nas instituições educacionais em diferentes setores;
-Durante a 4ª. Etapa do VII ENSE (Encontro Nacional de Supervisores Escolares) foi elaborado um documento contendo os interesses, as necessidades e os anseios da categoria.deste documento destacamos três pontos importantes:
.valorizar essencialmente a liberdade e a justiça social e seu compromisso com a educação
.revisão das formas de trabalho e novas abordagens da ação supervisora
.afirmar sua importância para promoção de uma educação crítica.

Década de 90

-A escola e a sociedade passa  a ver o supervisor como agente transformador e formador de opinião e segundo LIMA, 2001, sem a conotação de “tecnicismo”;
-De acordo com o artigo 64 da Lei 9394, promulgada em 20 de dezembro de 1996, foi estabelecido que o profissional de supervisão  deve ter sua formação feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação.

Conclusão e Resolução


-Coube assim a Supervisão Educacional promover o diálogo e o debate, focando mais equilíbrio entre teoria e prática, com uma maior liberdade coletiva e organizada para promover o bem comum.
-Criação de duas habilitações (educação Infantil e anos iniciais) com uma exigência curricular de horas mínimas de estágio e atividades acadêmicas, visando desenvolver profissionais melhor preparados  para atuar nas práticas educacionais.

O sol e a lua

          O sol e a lua viviam em uma caverna. Nem a luz do sol e nem da lua podiam sair daquele lugar. Somente as estrelas brilhavam no céu nesta época.
          Certo dia, o sol e a lua se cansaram de viver em uma caverna juntos. Era muito apertado para os dois e o sol disse à lua:
          - Eu sou o pai da vida. Não é certo que eu viva em uma caverna junto com você. Vá embora e deixe a caverna apenas para eu viver.
          - Para onde irei? – perguntou a lua – Não tenho outro lar.
          - Vá para o céu. Há bastante espaço para você lá, no grande céu azul.
          Muito triste, a lua saiu da caverna. Ela ficou um pouco assustada com o grande céu azul, afinal de contas, ela era apenas uma lua prateada e magra. A princípio, ela se escondeu atrás das nuvens. Quando havia se acostumado, resolveu mostrar-se aos poucos e logo todos puderam ver como ela era bela.
          O sol viu a lua no lindo céu azul e ficou furioso. A pequena lua estava em um lugar melhor que o dele. Ele saiu então de sua caverna e pulou para o céu.
          Quando a lua viu o sol se aproximando, ficou com medo e fugiu. Ninguém mais conseguia encontrar a lua.
         O sol começou a ter o céu inteiro para viver. Ele mandava seus raios maravilhosos em todas as direções. Ele aquecia o planeta até então frio. Plantas verdes e lindas flores começaram a nascer e crescer. As pessoas dançavam e rezavam para o sol.
          Apesar de tudo isso, o sol vivia solitário. Ninguém conseguia chegar perto dele. Ele não tinha com quem conversar. Ele queria muito encontrar a sua amiga lua e decidiu procurar por ela.
          A lua havia se escondido dentro da velha caverna. Quando o sol foi procurá-la lá, ela começou a fugir.
          - Ei, lua! – gritou o sol – onde você vai? Por que você foge quando me aproximo? Não fuja de mim!
          A lua não queria esperar o sol. Ela correu para o céu. Quando o sol a alcançou, a lua partiu.
          Desde este dia, o sol não consegue mais ficar no mesmo lugar que a lua. Às vezes, a lua mostra seu rosto frio para o sol por um curto período de tempo. Às vezes ela lhe dá suas costas e passa silenciosamente em sua frente.
          Agora, o sol e a lua fazem turnos de sono em sua velha caverna e a cada novo dia, eles viajam separadamente pelo lindo céu azul.

 ( Conto Cubano – traduzido por Janaína Spolidorio )

Entendendo a História

1.     Coloque as orações abaixo na ordem correta. Escreva 1 para o que aconteceu primeiro e assim por diante:


_____ A lua brilhou no céu.
_____ A lua se escondeu atrás das nuvens.
_____ O sol disse à lua para deixar a caverna.
_____ O sol e a lua viviam em uma caverna.
_____ O sol e a lua se cansaram de viver juntos em uma caverna.
_____ O sol se sentiu solitário.
_____ O sol subiu ao céu.

2.     Responda as perguntas:

a.     Por que a lua deixou a caverna?
Resposta: ___________________________________________
___________________________________________________

b.     Por que a lua não queria sair da caverna?
Resposta: __________________________________________
___________________________________________________

c.      O que aconteceu quando o sol decidiu subir ao céu?
Resposta: ___________________________________________
___________________________________________________

d.     Por que o sol ficou furioso após a lua ter deixado a caverna?
Resposta: _____________________________________________
____________________________________________________

3.     Complete a tabela de acordo com o que é pedido:

Acontece no céu
Como a história explica
O sol e a lua aparecem no céu em horas diferentes.
O sol e a lua estão bravos um com o outro.
Não podemos ver sempre o sol e a lua no céu

Às vezes a lua parece fina.
Ela fica com vergonha e se esconde.
Às vezes a lua está cheia.


O sol e a lua parecem se mover pelo céu.


4.     Termine as informações de acordo com o texto:

a.     O sol e a lua viviam infelizes na caverna porque ______________
___________________________________________________

b.     O sol pediu à lua que ___________________________________
____________________________________________________
c.      O sol se sentiu sozinho e queria ___________________________
_____________________________________________________
d.     Esta história explica _____________________________________
____________________________________________________

5.     Como os cientistas explicam o modo como o sol e a lua parecem se mover no céu?
Resposta: ____________________________________________
____________________________________________________

6.     Invente uma história que explique outro fenômeno da natureza, como por exemplo a mudança das estações. Use sua imaginação.


A Raposa Preguiçosa

           Uma raposa ardilosa tinha uma fazenda, mas era tão preguiçosa, que não trabalhava nela. Aliás, ninguém queria trabalhar na fazenda da raposa.
           Certa manhã, ela pensou: “ Devo plantar algo nos campos ou morrerei de fome. O que posso fazer?” – ela pensou muito e finalmente teve uma excelente ideia.
           “Falarei ao meu vizinho, o tatu estúpido, para plantar em meus campos e lhe prometerei dar parte da plantação. De verdade, lhe darei apenas uma pequena parte insignificante”.
          A raposa foi então ver seu vizinho tatu:
          - Bom dia, amigo! Gostaria de lhe oferecer ajuda.
          - Ajuda? – estranhou o tatu, que não estava acreditando muito na raposa.
          - Sim. Sua fazenda fica em terras secas e cheias de rochas. Por que você não usa minha terra para fazer suas plantações? Como pagamento, lhe darei parte de sua própria plantação.
          - Como você é bondosa, amiga raposa – disse o tatu, que já sabia da esperteza do animal e imaginou que ela estava lhe trapaceando de alguma forma.
          - Você pode plantar o que desejar. Pegarei apenas a metade. Na verdade, pegarei apenas o que crescer embaixo da terra. Tudo o que crescer acima da terra é seu.
          - Muito bem, então! – concordou o tatu.
           Na manhã seguinte o tatu e sua família foram para as terras da raposa e trabalharam muito na plantação. A raposa estava tão satisfeita com seu ardil, que nem se preocupou em ver o que o tatu e sua família estavam plantando.
           As plantações foram bem cuidadas e cresceram fortes, até que chegou a época da colheita.
          O tatu e sua família colheram todo o trigo plantado e a raposa ficou com as raízes. A raposa ficou furiosa e faminta e se dirigiu à casa do tatu.
          - Você fez uma péssima escolha! – exclamou a raposa furiosa – Não posso comer raízes. Você sabia que a parte comestível do trigo fica em cima da terra. No próximo ano, você poderá plantar novamente, mas ficará com a parte que crescer abaixo da terra. Tudo o que estiver acima será meu.
           - Muito justo! Você quer escolher também a plantação?
          - Nâo, mas escolha com cuidado. Me avise quando for colher.
          No ano seguinte, o tatu plantou batatas. Novamente, foi uma ótima colheita. A raposa ficou com a parte de cima das batatas e os tubérculos embaixo da terra ficaram para a família de tatus. A raposa não tardou a ir na fazenda do vizinho.
          - No ano passado, pensei que você tinha escolhido muito mal a plantação. Agora começo a achar que você está me enganando. Não posso comer as folhas das batatas. Você pensa apenas em você quando escolhe o que plantar.  Veja como estou ficando magro!
          - Realmente, mas está melhor desta forma.
          - No ano seguinte, ficarei com a parte do topo da planta e a parte que crescer embaixo da terra. Você fica com a parte do meio. Como não ganhei nada por dois anos, acho isso bem justo.
          - Muito justo! – concordou o tatu.
          No ano seguinte, o tatu plantou milho. Foi uma plantação vistosa, com muitas espigas no meio da planta. A raposa ficou com as folhas e as raízes.  Não tardou a visitar o tatu:
          - Venha comer milho conosco, raposa! – convidou o tatu – Discutiremos então sobre a próxima plantação.
          - Não! Você me enganou por três anos seguidos.
          - De modo algum! Dividi a plantação conforme você me orientou.
          - No próximo ano, então, plantarei o que eu desejar e o farei eu mesmo. Mas então, tudo ficará para mim.
          O tatu esperou que a raposa saísse, pegou mais uma deliciosa espiga de milho e riu tanto da situação, que sua couraça quase se partiu. Continuou então degustando os frutos de seu árduo trabalho.

( conto argentino – traduzido e adaptado por Janaina Spolidorio )

Atividades

  1. Responda:

  1. Por que a raposa procurou pelo tatu?
R: _______________________________________________________
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  1. O que o tatu plantou nas terras da raposa?
R: ________________________________________________________
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  1. Por que a raposa ficava furiosa após cada colheita?
R: ________________________________________________________
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  1. Por qual motivo a raposa ficava sem nada para comer?
R: ______________________________________________________
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  1. Complete a tabela com informações do texto:

Ano
Raposa queria
Tatu plantou
Raposa conseguiu
Tatu conseguiu
Primeiro
A parte abaixo da terra
Trigo
Raízes
Trigo
Segundo







Terceiro








  1. Por que você acha que o tatu enganou tão facilmente a raposa?
R: ________________________________________________________
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  1. Faça uma sequência de desenhos que demonstre cada plantação feita pelo tatu:
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".



Luís Fernando Veríssimo
Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".



Luís Fernando Veríssimo

Mobilidade Interna SEEDUC - Unidades Escolares Vocacionadas ao Esporte

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